A quem interessa a guerra?

Imagine uma bela canção tocada numa única nota. Não tem sentido, né?
Agora imagine um cenário político, em ano eleitoral, com o mesmo tema e os mesmos problemas. Neste caso há sentido e intenções diversas, mas o propósito é a desconstrução. Ou seja: não é o bem comum.
Assim, a quem interessa a guerra midiática em ano eleitoral? Questiono porque a turma do meio (xeleléus, catengas e aspones) insiste no cotidiano de intrigas, que promovem o conceito do quanto pior, melhor.
O interessante é que o governador Paulo Dantas tem pautado o discurso do governar para todos, sem olhar a quem. E está correto. O prefeito de Maceió, JHC, utiliza a tática do silêncio para evitar embates e desgaste. Também está correto. O presidente do Poder Legislativo, Marcelo Victor, tem sido, desde o governo de Renan Filho, o pacificador entre os poderes, e o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, finalmente aprendeu que guerra não promove prosperidade. A quem interessa a guerra, então? E por quê?
Quem ataca ou financia ataques não quer paz. E quem vive sem paz pode ter muito, menos a felicidade (pessoal e política). É autodestruição na veia.
O ano começa com a mesma batida. Sabendo que o Canal do Sertão não será concluído, que as barragens de contenção para evitar tragédias em municípios ribeirinhos não serão construídas, que os açudes (que dependem das barragens) para garantir irrigação o ano inteiro na agricultura e pecuária não serão construídos e que o caso que envolve a Braskem não terá o desfecho da realidade. Esse modelo é uma mentira que mata vidas e destrói sonhos, mas alimenta lobos, raposas e leões.
O modelo político desenvolvido em Alagoas é (há décadas) nojento, fedorento, escandaloso e ofensivo. Se a bancada da bala foi desfeita (por razões diversas) o bando de lobos continua operante e o modus mata muito mais que armas de fogo.
A consciência de que é preciso mudar (através do voto) é nossa única arma (e oportunidade de virar o jogo).
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