20 de abril: em 1862, Pasteur e Bernard demolem o mito da "geração espontânea"
20 de abril de 1862 – Louis Pasteur e Claude Bernard divulgam, em Paris, os resultados de suas pesquisas desmontando as teorias da “geração espontânea”, que consideravam o surgimento de novas formas de vida a partir de materiais orgânicos e/ou inorgânicos.
Mito muito antigo, a Abiogênese assegurava que seres vivos, como vermes, se originariam espontaneamente de matéria orgânica em decomposição, e até insetos nasceriam de flores, formigas e cupins brotariam do solo – todos esses seres sem progenitores.
Várias contestações a essa tese, criacionista em essência, foram apresentadas na Europa, pelo menos desde o Século XVIII, como tentaram provar Francesco Redi, em 1668, e Lazzaro Spallanzani, em 1770. Mas apenas as demonstrações apresentadas por Pasteur e Bernard foram plenamente aceitas, reconhecidas como irrefutáveis.
Mesmo assim, tal qual a estultice terraplanista, a asneira da tese da geração espontânea ainda povoa mentes em pleno Século XXI.
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