...não é possível que os comandantes da política alagoana não compreendam que para escoar produções agrícolas é necessário que, no campo (terra), o produtor tenha os meios para PRODUZIR.

- Há mais de 200 anos que os sertanejos alagoanos, por exemplo, morrem de sede e de fome. DETALHE: Alagoas tem um dos maiores rios artificiais do mundo, sem uso. São 125 km de Canal do Sertão, para o sertanejo ficar a “ver navios”. Navio até caberia no canal, mas não existe um metro quadrado de perímetro irrigado em projetos públicos. Não há uma lei de regulamentação do uso da água do canal. Nem se sabe como será a gestão dessa água.

- Há mais de 200 anos os sertanejos que se aventuram a produzir sofrem com a carência de assistência técnica. No Brasil, a Codevasf administra mais de 100 PPI’s - Projeto Público de Irrigação - e o diretor nacional de irrigação é um alagoano (Napoleao casado). Desses mais de 100, 2 são em Alagoas (Igreja Nova e Penedo). Nenhum no Sertão. Por que? Por que? Porque o aluguel do carro pipa iria morrer.

- Há muitos anos prefeitos se reúnem para cobrar do governo federal que não suspenda a operação carro-pipa. Ou seja: para o povo sertanejo, rodovias. Seria excelente, mas se houvesse o olhar humano para quem produz, com a devida atenção dos governos.

Não é uma crítica somente ao senador-ministro, mas aos que comandam a política de Alagoas.



Se estradas é prioridade para os líderes... eu prefiro parar este texto por aqui... ou as máquinas passarão por cima de mim.