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Cirurgias plásticas faciais tomam o lugar dos procedimentos não invasivos no Brasil

Pacientes têm ido cada vez mais cedo ao consultório em busca de rejuvenescer

Por Redação com assessoria 11/04/2023 16h04
Cirurgias plásticas faciais tomam o lugar dos procedimentos não invasivos no Brasil

O Brasil é o segundo país que mais realiza cirurgias plásticas no mundo. De acordo com levantamento recente da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, na sigla em inglês), foram feitos no País 1.634.220 procedimentos cirúrgicos em 2021. Significativos, especialmente porque se aproximam dos Estados Unidos, primeiro colocado com 1.992.296 cirurgias, os números nacionais encorpam as estatísticas mundiais, que demonstram crescimento de 19,3%, ou 12,8 milhões de intervenções. 

Na pesquisa global da ISAPS, um dado, em particular, chama a atenção: os procedimentos faciais tiveram aumento de 14,8%. No Brasil, observa o cirurgião plástico Thomas Benson, há uma procura exponencial por procedimentos que promovam rejuvenescimento para o rosto. “Acompanhando uma tendência que vem dos Estados Unidos, há pelo menos três anos constatamos uma busca crescente por este tipo de cirurgia e uma queda nos procedimentos não invasivos”, afirma.

A ISAPS, organização que congrega cerca de 6 mil membros de 117 países, destaca em seu relatório global que foram realizadas no Brasil 612.960 cirurgias faciais no último levantamento anual, divulgado recentemente. As estatísticas denotam mudanças no comportamento do brasileiro, segundo Thomas Benson, um dos pioneiros na inovadora técnica de rejuvenescimento facial Deep Plane Facelift e único cirurgião plástico do País com título de especialista pelo European Board of Plastic Surgery.

Uma tendência iniciada há cerca de três anos tem, cada vez mais, levado os norte-americanos interessados em rejuvenescer o rosto aos consultórios de cirurgia plástica. “Este movimento encontra reflexos no Brasil e, justamente, vem fazendo aumentar o número de intervenções cirúrgicas faciais”, observa Benson.

Se por um lado as cirurgias estéticas para a região da face crescem nas estatísticas, por outro o médico observa o declínio da procura por procedimentos não invasivos. “Hoje em dia, as pessoas não estão dispostas a injetar tantos produtos no rosto para preenchimento com a finalidade de rejuvenescimento”, diz. O especialista avalia ainda que as mulheres compõem um grande grupo interessado em intervenções cirúrgicas que promovam uma aparência renovada para rosto, pescoço, olhos e lábios. “A mulher brasileira é muito vaidosa. E como vivemos em um país latino, este é um lugar que convida as pessoas a cuidarem bastante da aparência.”

A grande procura também fez com que as técnicas de cirurgias de face evoluíssem consideravelmente. “Os procedimentos exigem hoje do especialista atualização constante em técnicas de alta complexidade, que representam muita segurança para o paciente e para o profissional”, diz.

Segundo Benson, quem se interessa por realizar estas intervenções espera um resultado natural. “Em momento algum o paciente quer algo que indique que ele passou por uma cirurgia”, destaca. O médico observa ainda que as novas técnicas contribuem para que o aspecto renovado do rosto seja mais duradouro, evitando-se, assim, que as pessoas voltem ao centro cirúrgico em curto prazo.

Outra mudança comportamental diz respeito à idade dos pacientes. Segundo o especialista, as pessoas esperavam envelhecer para recorrer à cirurgia. Hoje, aos primeiros sinais de uma expressão cansada, ou do estabelecimento das primeiras linhas de expressão, muitos, prontamente, buscam o consultório. “Com 47 anos, em média, as pessoas já consideram realizar uma cirurgia plástica facial. A procura, sem dúvida, passou a ser preventiva”, finaliza o cirurgião plástico Thomas Benson.