31 de março: em 1964 , a movimentação na véspera do golpe
31 de março de 1964 – Um general, chamado Olímpio Mourão Filho, resolve colocar a tropa sob seu comando, num quartel mineiro, em marcha contra o governo federal, no que seria mais uma entre tantas ações subversivas, de parte das forças armadas, desde 1954.
Golpes contra a Democracia estavam sendo tentados desde a eleição de Getúlio Vargas, em 1950. Golpismo que quase dá certo em agosto de 1954, quando o presidente Vargas se suicida e a pressão popular frustra a intenção de golpistas militares e civis. Os fardados foram tentando mais vezes, como em Jacareacanga e Aragarças, sem sucesso.
A disputa entre as quadrilhas golpistas era enorme, desde os anos 50, e os militares estavam divididos em bandos adversários, tendo o General Mourão muitos desafetos entre seus pares, o que impediu uma adesão mais ampla e imediata a seu gesto.
O movimento do General Mourão não teve apoio suficiente em 31 de março, apesar de deserções do lado democrático, e o dia findou com a tropa subversiva, de 2.714 militares, sob pressão de mais de cinco mil soldados legalistas que esperavam a ordem presidencial, de João Goulart, para contra-atacar.
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