Politicamente, o Estado de Alagoas está bem representado em Brasília. Pelo menos nas patentes e na articulação junto ao Governo Federal. Mas é deprimente os diários de bordo do presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, e do senador mais influente no Senado, Renan Calheiros. Os caras não se desarmam. Mas há um detalhe: a baixaria contínua pode ter prazo de validade (2026 – anote no seu diário).

Renan, “você sabe”, atua sempre pelo resultado. Com relação a Arthur Lira, Renan disse publicamente, em vários momentos, que tentou, por vezes, que coligassem. Na verdade, os dois, por causa da eleição de Benedito de Lira ao Senado (2010), fizeram uma aliança branca (proposta por Renan) que deu certo com a vitória de ambos. Heloísa Helena perdeu.

Quando estava no baixo clero, durante o governo Bolsonaro, Renan focou em Arthur, já presidente da Câmara, como seu alvo para voltar a respirar política, tendo como pano de fundo a imprensa. Depois, Renan criou a CPI da Covid e até o Grupo Globo, que o castigou por mais de uma década, se rendeu a estratégia e Renan voltou a ser Renan. Arthur não percebeu a estratégia e entrou no ringue. Entrou, e como publiquei no ano passado, não teve como sair do ringue.

A roda girou, Arthur conseguiu a reeleição na presidência da Câmara, o que Renan não acreditava, mas o Presidente Arthur não entendeu que precisava sair do ringue com o senador, que carece do ringue para atuar.

A baixaria promovida por Renan e Arthur, para todo Brasil ver, não deve ser esquecida pelos alagoanos. Pelo que um diz com o outro, se em 2026 eles se juntarem pela vitória, Alagoas realmente merecerá os severos castigos pelos políticos que temos.

Se não coligarem, esqueça parte do que está escrito.

CIVILIDADE É O MÍNIMO que podem oferecer.