14 de março: em 1937, o Papa Pio XI critica o Nazismo
14 de março de 1937 – Publicada, pelo Papa Pio XI, a carta encíclica “Mit brennender Sorge”, condenando o Nazismo. Dias depois, o mesmo pontífice edita a “Divini Redemptporis”, atacando o comunismo (o que não era novidade) como forma de “equilibrar o jogo”.
Mas o nó mesmo foi a lapada no nazifascismo, pois a Santa Sé, como se sabe, é plantada em Roma, e Mussolini havia chegado ao poder na Itália em 1922, se tornado ditador em 1925, posição autoritária recrudescida a partir de 1936. Sobreviver em Roma, contradizendo ao Duce, não era moleza mesmo para um papa.
Pio XI determina a impressão em alemão da “Mit brennender Sorge” (“Com ardente preocupação”), ato invulgar até aquele momento em termos de documentos semelhantes, sempre escritos em latim; e o Vaticano providencia o envio desse material, tido como subversivo pelo III Reich, para a Alemanha. Hitler considera a carta papal um ataque pessoal e retalia contra as lideranças católicas alemãs.
Apesar da Igreja ser criticada por sua posição na II Grande Guerra, especialmente pela atuação do Papa Pio XII (sucessor de Pio XI), insiste-se, deve ser considerada a localização do Vaticano, como Estado (desarmado) incrustado no território italiano fascista; e a ousadia em publicar um documento contra Hitler no auge do nazifascismo na Europa, às vésperas da II Grande Guerra Mundial. Valeu, 11º Pio!
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