Rodízio e substituição fazem parte do coletivo na política
A saída de George Santoro da Secretaria da Fazenda é assunto velho para o núcleo duro do governo Paulo Dantas. A decisão havia sido tomada há tempo e o prazo de validade estava acordado para 28 de fevereiro.
Santoro deixa a Sefaz para seguir com Renan Filho no Ministério dos Transportes, com a missão cumprida. Teve sorte, competência e carta branca para agir e montar sua equipe. Detalhes que fizeram toda a diferença. É importante deixar esse tripé bem claro.
Está saindo porque este governo, por mais que insistam em dizer que é sequência do anterior, NÃO É. E nem deve ser. O anterior teve seus acertos e erros, como aconteceu com Teotonio Vilela Filho e Ronaldo Lessa.
Santoro, assim como Renan Filho govenador, deve ser visto como página virada. Temos 71 dias do governo de Paulo Dantas. Há uma agenda propositiva de 100 dias. Por ser um governo de um tiro só (mandato único) é essencial que os acertos sejam bem mais expressivos em relação aos erros.
Com relação aos novos secretários, o rodízio e substituição fazem parte do coletivo na política. Renata Santos, a nova comandante da Sefaz, para ser comparada, já não terá a sorte que Santoro teve de não se preocupar, por um ano, com o pagamento da dívida púbica de Alagoas. Se não tiver carta branca para agir, dificilmente deixará saudade, como está deixando Santoro. Por mais próximos que sejam.
A Sefaz é o coração de todo governo. Olho nos números (NÃO SÓ OS DA SEFAZ).
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