No Brasil das desigualdades, mulheres são maioria chefiando famílias, mas têm rendimento 21% inferior ao dos homens

A política da demagogia, onde “meninos & meninas” dizem lutar pelos direitos das minorias, é a maioria quem deveria receber a devida e merecida atenção, principalmente da bancada feminina.
Uma pesquisa realizada pelo IBGE no final do ano passado e divulgada ontem, revela que as mulheres já são maioria como chefes de família: (50,8% x 49,2%). Isso, sim, é uma conquista com luta. O detalhe é que o levantamento mostra que o rendimento médio mensal das mulheres no mercado de trabalho brasileiro é 21% menor do que o dos homens.
Elas são maioria como chefes de família e mesmo nos setores em que são maioria, em média, recebem menos, como nos serviços domésticos, onde ocupam cerca de 91% das vagas, mas o salário é 20% mais baixo que o dos homens. Em educação, saúde e serviços sociais, mulheres representam 75% do total e têm rendimentos médios 32% abaixo dos recebidos pelos homens.
Os indicadores mostraram o que se vivencia na prática. A desigualdade de gênero no mercado de trabalho reproduz e reafirma esse desequilíbrio já existente em todas as esferas da sociedade, sob a forma do machismo. É preciso enfrentar as desigualdades de gênero, raça e cor, e que as mulheres tenham mais voz na sociedade.
O estudo mostra que para mudar esse cenário será necessário reforçar políticas transversais de igualdade de gênero, garantir igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, reduzir a desigualdade econômica e aumentar o número de mulheres em posição de liderança.
Essa situação até parece com o modelo político praticado pelos chefes do Executivo no Brasil das desigualdades, onde o mais vantajoso é calçar e pavimentar ruas, arrumar praças, doar ambulância e dá dinheiro para o pobre.
8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Haverá festa pelas conquistas. Coisas do Brasil das desigualdades
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