16 de fevereiro: em 2018, o governo federal intervêm no Rio de Janeiro
16 de janeiro de 2018 – Decretada a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, a primeira desde a promulgação da Constituição de 1988. Temer, então presidente da República, toma essa decisão com a justificativa de conter a violência no Estado.
Desde o início, o processo foi marcado por precipitações, erros, omissões e muito marketing. O plano que deveria embasar a intervenção só foi apresentado em 29 de maio (!) apesar da realidade carioca ser fartamente conhecida pelos interventores desde sempre.
Os resultados foram pífios, sendo alardeada alguma redução nos assaltos de rua, veículos e cargas, mesmo assim todos esses índices ficaram acima da média histórica entre 2008 e 2018; entretanto, o número de pessoas assassinadas pelas polícias cresceu 36,1%.O acontecimento mais marcante desse período foi o duplo homicídio da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, na noite de 14 de março.
Marielle tinha como desafeto notório o vereador Carlucho, mais conhecido como Zero-Dois.
Comandou a fracassada intervenção o general Braga Netto, depois premiado com dois ministérios pelo Jair, e de quem seria candidato a vice na chapa derrotada em 2022. Os assassinatos de Marielle e Anderson seguem sem identificação da autoria intelectual.
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