"Quiet Quitting" ganha popularidade entre funcionários exaustos
Não fazer hora extra e ignorar solicitações fora do escopo de atividades são alguns dos aspectos do movimento que começou no TikTok
Popularizado no TikTok, o movimento Quiet Quitting ou Demissão Silenciosa ganha adeptos no mundo todo. Originada como uma resposta aos abusos cometidos pelas empresas, especialmente em relação aos funcionários em home office, a iniciativa defende a redução na dedicação e energia depositada no trabalho.
Não fazer hora extra em troca de pagamentos ínfimos, não se estressar com decisões inconsequentes e não dar tudo de si para a empresa são alguns dos aspectos que caracterizam esta tendência.
Enquanto para uns o Quiet Quitting caracteriza a definição de limites para priorizar outras áreas da vida como a família e a própria saúde mental, para outros deixar de "vestir a camisa" da empresa pode ser relacionado à falta de profissionalismo e de vontade de crescer na carreira.
Para o psicólogo Lucas Freire, autor do livro "Playfulness e especialista que atua há 18 anos com trabalhadores desiludidos, funcionários e empresas precisam encontrar um ponto de equilíbrio para evitar excessos, mas ainda assim garantir que as atividades sejam executadas com esforço e empenho.
NÚMEROS - Entre janeiro e maio 2,9 milhões de trabalhadores brasileiros pediram para sair do trabalho, segundo levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) a partir de dados do Caged, maior índice da série histórica iniciada em 2005.
A alta nos casos de burnout também é motivo de alerta para especialistas. Mais pessoas sofrem com o esgotamento relacionado ao trabalho, o que é atribuído também à dissolução de limites entre trabalho e vida pessoal, influenciada pelo trabalho remoto durante a pandemia.
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