Alagoas

Operação fábrica do crime

Influenciadores pode ser investigados por envolvimento na comercialização de anabolizantes e canetas falsificadas em Alagoas

Operação “Fábrica do Crime” desmantela maior laboratório clandestino do Nordeste e investiga a divulgação de produtos ilegais por influenciadores nas redes sociais

Por Redação 30/08/2025 14h02
Influenciadores pode ser investigados por envolvimento na comercialização de anabolizantes e canetas falsificadas em Alagoas

A Polícia Civil de Alagoas está investigando um esquema criminoso que envolve a falsificação e comercialização de anabolizantes e canetas emagrecedoras em todo o estado, com a suspeita de que influenciadores digitais possam ter ajudado na promoção desses produtos ilegais. A investigação teve início após a operação “Fábrica do Crime”, deflagrada na última sexta-feira (29), que desmantelou a maior estrutura clandestina de produção de medicamentos falsificados no Nordeste, localizada em Rio Largo, município da região metropolitana de Maceió.

De acordo com as investigações, o laboratório clandestino movimentou cerca de R$ 1 milhão em apenas 15 dias, fabricando e vendendo produtos com rótulos e marcas falsificados, visando atender à crescente demanda no mercado paralelo de substâncias para emagrecimento e aumento de desempenho físico. A polícia identificou que a organização criminosa não só fabricava os produtos como também os distribuía, utilizando canais digitais para alcançar um público maior.

“Com o advento das canetas emagrecedoras, muitas pessoas passaram a buscar alternativas no mercado ilegal, o que gerou um aumento expressivo de assaltos e furtos de produtos relacionados. A partir disso, conseguimos identificar que, além de medicamentos roubados, a organização estava também comercializando produtos falsificados, que chegavam ao público através das redes sociais”, explicou Thiago Prado, delegado titular da Delegacia de Roubos e Furtos.

As investigações indicam que o esquema pode envolver influenciadores digitais, que teriam ajudado a ampliar a comercialização dos produtos falsificados por meio de postagens e promoções nas redes sociais. Segundo a polícia, os influenciadores estariam divulgando os anabolizantes e canetas emagrecedoras como se fossem produtos legítimos.


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