Alagoas

PCJE promove curso de Comunicação Não-violenta para 65 estudantes da rede pública

Formação tem como objetivo formar jovens multiplicadores habilitados para a escuta empática e diálogos mais respeitosos

Por Ascom TJ-AL 17/07/2025 12h12
PCJE promove curso de Comunicação Não-violenta para 65 estudantes da rede pública
O curso continua nesta quinta-feira (17) e conta com a participação de todas as unidades de ensino atendidas pelo PCJE - Foto: Kenny Lucas - Ascom/Esmal

O Programa Cidadania e Justiça na Escola (PCJE) iniciou, nesta quarta-feira (16), na sede na Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal), o curso de Comunicação Não-violenta voltado para estudantes da rede pública de ensino. A formação reúne 65 alunos de escolas municipais e estaduais contempladas pelo programa, com o objetivo de desenvolver habilidades de escuta empática, respeito e compreensão nas relações interpessoais.

O curso é conduzido por Moacyra Guañabens, servidora do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) e especialista em mediação escolar. Moacyra também é facilitadora em Justiça Restaurativa. Durante o primeiro encontro, ela explicou a importância de se comunicar com empatia, sem julgamentos e com atenção às emoções de quem está à volta.

Para a assistente social Gisella Santos, da Escola Municipal Silvestre Péricles, a atividade é essencial para a formação cidadã dos estudantes. Ela explica que cada um dos seis alunos participante de sua escola é de uma turma diferente, justamente para que o aprendizado seja multiplicado nas salas de aula.

"Conflito a gente sabe que existe em todo lugar, principalmente entre adolescentes, que estão com os sentimentos à flor da pele. O curso mostra a importância de não agir por impulso, de ouvir o outro antes de reagir. Quando voltam para a escola, voltam com outra postura", pontua.

A estudante Paloma Santos, do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Princesa Isabel, compartilhou com o grupo a experiência de ter um familiar com autismo e o impacto do preconceito no ambiente escolar.

"Escutar histórias de outras pessoas me toca bastante. A gente precisa saber se amar para poder amar o outro. Muitas vezes, a grosseria tem uma origem, um trauma que vem da infância. Entendi isso através da terapia e posso falar que muda a forma como nos comunicamos", reflete Paloma.

O curso continua nesta quinta-feira (17) e conta com a participação de todas as unidades de ensino atendidas pelo PCJE. A proposta é que os jovens levem os conhecimentos adquiridos para o ambiente escolar.

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