Alagoas
Aluno do Curso de Delegados é afastado após denúncia de ato obsceno em praia
Imagens de ato em público levaram ao afastamento do policial judiciário envolvido no caso.

Uma denúncia resultou no afastamento de um aluno do Curso de Formação de Delegados da Polícia Civil de Alagoas, após a revelação de que ele seria o homem flagrado em um vídeo, gravado em abril deste ano, praticando ato sexual em público na praia de Ponta Verde, em Maceió. Apesar de ter sido indiciado pelo crime de ato obsceno, o homem participou do Curso 2024 da Escola Superior de Polícia Civil (ESPC), o que gerou grande repercussão.
Na tarde desta quinta-feira (10), a Delegacia Geral da Polícia Civil anunciou, por meio de nota, o afastamento do aluno. As imagens do vídeo, que circulou rapidamente nas redes sociais, mostravam o homem e uma mulher na areia da praia em uma área de grande movimentação, chocando moradores da capital alagoana e repercutindo na mídia nacional.
A Polícia Civil abriu um inquérito logo após a divulgação das imagens. A investigação foi conduzida pela delegada Luci Mônica, que em maio deste ano afirmou ter identificado o homem, que trabalha como policial judiciário no estado do Ceará.
"Foi uma investigação minuciosa, onde contamos com o setor de inteligência do Ministério Público. Nós conseguimos seguir o passo a passo desse homem que foi flagrado mantendo relação sexual com uma mulher na areia da Praia de Ponta Verde. Para a investigação, foi mais fácil seguir os passos do homem do que seguir os passos da mulher. Ele não é um cidadão pobre e poderia pagar um lugar para fazer o que ele fez. Ele é um policial judiciário da cidade de Sobral, que fica no estado do Ceará. Já temos o nome completo dele, idade e toda a identificação necessária", declarou Luci Mônica em entrevista à TV Pajuçara.
O caso ganhou maior proporção quando Fábio Costa, delegado da Polícia Civil de Alagoas, utilizou suas redes sociais para repudiar a possibilidade de o homem seguir no curso de delegados, destacando a importância da conduta ética para quem ocupa esse cargo. "Não é possível que alguém envolvido em um caso como esse venha a ocupar um cargo de tamanha responsabilidade e respeito", afirmou Fábio Costa.
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