Walber Rodrigo da Silva e Samuel Lopes da Silva foram condenados em júri popular, na segunda-feira (08), pelo brutal assassinato de Mylca Simeia da Conceição, ocorrido em 2019, no município de Rio Largo. A jovem teve a cabeça decapitada e o coração arrancado do corpo, em um crime motivado por disputa entre facções criminosas.

Walber foi sentenciado a 20 anos, sete meses e 20 dias de prisão, enquanto Samuel recebeu uma pena de 24 anos, dois meses e 24 dias. Ambos foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Eles também responderam pela corrupção de menores envolvidos no crime. As penas deverão ser cumpridas em regime fechado, e a prisão preventiva dos réus foi mantida para garantir a ordem pública e devido ao perigo que a liberdade deles poderia representar.

O julgamento foi presidido pelo juiz Geraldo Amorim, da 9ª Vara Criminal, no Fórum do Barro Duro.

Relembre o Caso

Os restos mortais de Mylca foram encontrados em uma via pública de Rio Largo, na manhã de 29 de janeiro de 2019. A cabeça e outras partes do corpo estavam em um barranco no conjunto Barnabé Oiticica, na Mata do Rolo. Mylca foi encurralada, esfaqueada e teve um paralelepípedo arremessado contra sua cabeça. Após a execução, os criminosos decapitaram a vítima e arrancaram seu coração.

Um dos acusados alegou que foi ameaçado pela vítima um dia antes do crime. Todos os envolvidos faziam parte de facções criminosas rivais.