Em um crime que chocou a cidade de Ouro Branco, Alagoas, o comerciante Aricleo Soares Santos foi condenado a 264 anos de prisão por diversos crimes sexuais contra 20 meninos, com idades entre 10 e 17 anos. As vítimas sofreram abusos repetidos por parte de Santos, que as aliciava com ofertas de cigarros, bebidas, doces e dinheiro em troca de sexo.

Abusos e condenações

A investigação revelou que os abusos aconteceram durante um longo período, e que Santos se aproveitava da vulnerabilidade das crianças para cometer seus crimes. As condenações incluem estupro de vulnerável, favorecimento à prostituição de menores, fornecimento de bebida alcoólica a crianças e adolescentes, e abuso sexual de menores.

Outras medidas

Além da pena de prisão, Santos teve sua licença comercial cassada e foi condenado a pagar R$ 5 mil de indenização para cada vítima, como forma de reparação pelos danos causados. A juíza Nathalia Silva Viana, responsável pelo julgamento, ressaltou a gravidade dos crimes e a necessidade de medidas exemplares para coibir esse tipo de conduta.

Justiça para as vítimas

O caso serve como um lembrete da importância de combater o abuso sexual infantil e de proteger as crianças. É fundamental que as vítimas de tais crimes busquem ajuda e denunciem os abusos às autoridades. O Disque 100, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e o Conselho Tutelar são alguns dos canais disponíveis para oferecer apoio e orientação.

Prevenção

Para prevenir que crimes como este se repitam, é necessário que haja um trabalho conjunto de conscientização, educação e combate ao abuso sexual infantil. Pais, responsáveis, educadores e toda a sociedade devem estar atentos aos sinais de alerta e denunciar qualquer suspeita.  Disque 100 para denunciar violações de direitos humanos ou procure o conselho tutelar de sua cidade.