Alagoas
Onze dirigentes de torcidas organizadas viram réus por organização criminosa
Investigação está sendo feita pela Polícia Civil em conjunto com MPE
Onze dirigentes de torcidas organizadas de Alagoas estão agora sob o escrutínio da Justiça, enfrentando acusações de pertencerem a uma organização criminosa. A notícia veio à tona através de uma investigação conduzida pela Polícia Civil de Alagoas, em conjunto com o Ministério Público do Estado (MPE), e foi divulgada pelo programa Fantástico, da TV Globo, em uma reportagem especial sobre a crescente onda de violência nos estádios.
A investigação detalhada revelou uma série de ataques violentos, incluindo agressões físicas e explosões de bombas caseiras, em confrontos entre as torcidas organizadas do CSA e do CRB. Nos últimos dois anos, as autoridades apreenderam um total de 50 bombas e lamentavelmente registraram três óbitos em decorrência dessa violência. Os ataques ocorriam predominantemente nas imediações do Estádio Rei Pelé, localizado no bairro do Trapiche, onde os suspeitos costumavam ocultar os explosivos, muitas vezes impedidos de entrar nos jogos. A investigação revelou que esses artefatos eram fabricados nas próprias sedes das torcidas organizadas.
Além disso, de acordo com os achados da investigação, qualquer indivíduo vestindo a camisa de um dos clubes poderia se tornar alvo de agressões, como foi o triste caso do torcedor conhecido como Peu, cujo falecimento ocorreu no ano passado.
Neste mês, a Justiça acatou as denúncias e manteve 15 prisões, incluindo 11 dirigentes de torcidas organizadas, que agora enfrentam acusações que variam desde organização criminosa até uso indevido de símbolos oficiais e associação para o tráfico. Como parte das medidas adotadas, as torcidas do CRB e do CSA foram proibidas de comercializar produtos e de frequentar os estádios.
"São presos que desempenhavam papéis-chave, eram membros da diretoria, ocupavam cargos de presidente e vice-presidente das torcidas organizadas", explicou a promotora Sandra Malta.
Posição das Torcidas Organizadas
Em resposta, a torcida organizada Comando Alvi-Rubro, do CRB, divulgou uma nota afirmando que nenhum material ilícito foi encontrado em sua sede e enfatizou que não busca a impunidade para os criminosos, mas sim um processo justo.
Da mesma forma, a torcida Mancha Azul do CSA declarou que nada de ilegal foi descoberto em sua sede. Quanto às acusações sobre as bombas, os nove suspeitos detidos não têm ligação com a entidade e, em nenhum momento, a torcida foi contatada para esclarecer tais alegações.
WhatsApp
Receba notícias do Em Tempo Notícias no seu WhatsApp e fique por dentro de tudo! Basta acessar a nossa comunidade:
https://chat.whatsapp.com/K8GQKWpW3KDKK8i88MtzsuComentários
Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Em tempo Notícias ou de seus colaboradores.
últimas
-
CRIME EM ARAPIRACA
Justiça concede liberdade à médica acusada de assassinar o ex-marido
-
De 17 a 19 de dezembro
Prefeitura de Maceió abre inscrições para atuação de ambulantes no Réveillon 2026
-
Atenção, consumidor
Procon Maceió divulga pesquisa de preços dos itens da ceia natalina
-
Em 7 meses
Programa Olhar da Gente já realizou mais de 4 mil cirurgias de catarata no Hospital da Cidade
-
Política
Renan chama de farsa suposta negociação do governo envolvendo PL da Dosimetria



