Alagoas
Polícia científica de Alagoas desponta com maior presença feminina
Pesquisa revela que 35,65% dos cargos efetivos da Polícia Científica alagoana são ocupados por mulheres, mais que o dobro da média nacional nas forças de segurança.
Um levantamento realizado pela Supervisão Executiva de Valorização de Pessoas da Polícia Científica de Alagoas apontou que, atualmente, 35,65% dos cargos efetivos do órgão são ocupados por mulheres. São peritas criminais, peritas médicas legistas, peritas odontolegistas, papiloscopistas e técnicas forenses que atuam diariamente na busca pela verdade no combate à criminalidade no Estado.
Presença Feminina Duplica a Média Nacional
A presença feminina na Polícia Científica de Alagoas é mais que o dobro da média nacional. Uma pesquisa divulgada no mês passado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostrou que as mulheres representam apenas 16,5% das forças de segurança estaduais em todo o país.
Atualmente, dos 59 peritos criminais da ativa do Instituto de Criminalística, 21 são mulheres. Ana Marcia, primeira mulher a comandar a Polícia Científica após autonomia administrativa e financeira, destaca a jornada árdua para consolidar a eficácia e respeito técnico do órgão. "Foram muitas lutas, algumas derrotas e muitas vitórias, onde a maioria gera frutos até os dias atuais."
Experiências e Desafios das Mulheres na Perícia
Dos 10 papiloscopistas que atuam no Instituto de Identificação de Alagoas, metade são mulheres. Luciene Christine, uma delas, destaca a ausência de preconceito e a constante conquista de reconhecimento pelo trabalho. "Enfim, conquistamos nosso espaço dentro do Instituto de Identificação e cada vez mais somos reconhecidas pelo nosso trabalho."
O cargo de técnicos forenses, principalmente nos Institutos Médicos Legais de Maceió e Arapiraca, destaca-se pelo maior número de mulheres, ocupando 10 das 17 vagas. Na área de odontologia legal, das 5 vagas para peritos odontolegistas, 3 são ocupadas por mulheres.
A perita odontolegista Ana Paula Carneiro, atuando há quase 22 anos no Instituto Médico Legal Estácio de Lima, compartilha sua jornada inicial desafiadora e destaca a superação de situações difíceis. "Juntos trabalhamos para fazer uma Polícia Científica mais forte, humana e competente em sua missão de responder à justiça e à sociedade."
No entanto, no cargo de perito médico legista, a predominância ainda é masculina, com sete mulheres entre os 38 profissionais que atuam nos IML da capital e do Agreste.
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