A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) reafirma a necessidade de adotar medidas preventivas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Apesar da redução nos casos da doença no ano passado em Alagoas, a vigilância contínua é crucial para evitar a proliferação do mosquito e a ressurgência da dengue.

O supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, destaca a importância de evitar água parada, ambiente propício para a reprodução do mosquito. "Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes em residências são medidas simples que garantem a segurança e o bem-estar de todos", ressalta.

Paulo Protásio alerta para a necessidade de redobrar os cuidados com a chegada do período de chuvas a partir de março. "Apesar da diminuição de casos de dengue em Alagoas no ano passado, a população deve reforçar as precauções para evitar uma epidemia da doença", explica o supervisor, mencionando a implantação, pelo Ministério da Saúde (MS), de um Centro de Operações de Emergência para monitorar casos de dengue em todo o país.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, destaca que o combate ao mosquito exige esforço coletivo. "A gestão estadual de saúde, por meio do monitoramento constante dos supervisores de endemias nos municípios, necessita do apoio de todos para enfrentar esse desafio. O combate ao mosquito da dengue é um ato de cidadania que requer a intensificação do trabalho de campo dos agentes de endemias", enfatiza o gestor.

Características e Sintomas:

A dengue, um arbovírus transmitido pela picada do Aedes aegypti, possui quatro sorotipos diferentes (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4). Os sintomas incluem febre alta, dores no corpo e articulações, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. A forma grave da doença apresenta dor abdominal intensa, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Em casos suspeitos, a orientação é procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) gerenciadas pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs).