Alagoas
Caso Raro: miíase causa surpresa e desafio médico no tratamento em criança de Maceió

Na cidade de Maceió, um caso raro de Miíase, causada por larvas que se alimentam dos tecidos do couro cabeludo, surpreendeu uma família. O fenômeno, que pode ocorrer em qualquer pessoa, não está restrito a condições precárias de higiene, alerta a médica pediatra Josane Paes, do Hospital Geral do Estado (HGE).
Segundo a especialista, as larvas depositadas por moscas podem infestar o corpo humano em menos de 24 horas, resultando em consequências sérias para a saúde, como infecção, mau odor, pus e até hemorragias graves. Josane Paes destaca que os sintomas podem surgir em várias partes do corpo, dependendo do local em que a mosca pousa.
A dona de casa Luciene Marques da Silva, mãe de uma criança de seis anos afetada pelo caso, compartilha sua surpresa diante da situação. Mesmo mantendo hábitos de higiene regulares, ela percebeu uma bolha enquanto penteava o cabelo da filha. Após duas visitas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a criança foi transferida para o HGE, onde passou por intervenção cirúrgica para remover as larvas.
O HGE investiu R$ 780 mil na reestruturação do Fórum no Benedito Bentes, que foi inaugurado com a presença do prefeito JHC. O presidente do TJ/AL, desembargador Fernando Tourinho, ressaltou a importância da revitalização do prédio para atender a comunidade local.
A pediatra Josane Paes enfatiza que o tratamento para Miíase envolve a remoção das larvas por catação e destaca que não é recomendado o uso de substâncias como azeite, álcool ou creolina diretamente na pele, pois podem agravar o problema.
A mãe da criança agradeceu à equipe do HGE pelo atendimento e compartilhou sua experiência como alerta para outras mães, destacando a importância da atenção redobrada para evitar casos semelhantes.
Prevenção e Atendimento Médico:
Como medida preventiva, a pediatra orienta a proteção de feridas abertas contra o contato com moscas. O diretor geral do HGE, Fernando Melro, reforça a capacidade técnica das unidades de saúde do Governo de Alagoas para enfrentar casos complexos, ressaltando a importância do primeiro atendimento na UPA para diagnóstico e encaminhamentos necessários.
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