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Saúde

Alagoas mantém vigilância dos casos de doença meningocócica

Por Redação com Assessoria 03/01/2024 16h04
Alagoas mantém vigilância dos casos de doença meningocócica
Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau e Agência Alagoas

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) permanece em alerta constante monitorando os casos de doença meningocócica em Alagoas. A orientação primordial é buscar atendimento médico imediatamente ao perceber os sintomas, além de seguir o esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde (MS), especialmente em crianças e adolescentes.

Os sintomas da doença meningocócica incluem febre, mal-estar, vômitos, náuseas, dor de cabeça e rigidez na nuca, chegando ao ponto de dificuldade para encostar o queixo no peito. A transmissão pode ocorrer por contato com alimentos e água contaminados, na forma viral, e por meio da respiração, na variante bacteriana.

Segundo o último Boletim Epidemiológico divulgado na terça-feira (2), Alagoas registrou 39 casos confirmados de doença meningocócica de agosto de 2022 até 2 de janeiro de 2024. Desse total, 29 foram do Tipo B, e os outros 10 não foram identificados. Importante ressaltar que a infecção se subdivide em três tipos: meningite meningocócica, meningococcemia e a meningite meningocócica com meningococcemia.

O grupo etário mais afetado foi de 1 a 4 anos, totalizando 17 registros. Durante o período mencionado, foram registrados 15 óbitos resultantes da infecção por doença meningocócica em Alagoas. Atualmente, não há casos em investigação no estado, conforme aponta o último Boletim Epidemiológico.

Os municípios com maior incidência são Maceió, Atalaia, Flexeiras e São Luís do Quitunde. Recomendações essenciais incluem a prática regular de medidas de higiene e a rápida identificação dos pacientes afetados.

O Secretário de Estado da Saúde, Dr. Gustavo Pontes, destaca que a Sesau acompanha de perto a situação e presta assistência técnica às gestões locais dos 102 municípios de Alagoas. O Plano Estadual de Enfrentamento à Meningite segue em execução, e pacientes diagnosticados são prontamente transferidos para unidades hospitalares de referência através da Central Estadual de Regulação de Leitos.

"Nosso sistema de saúde está preparado para atender todos os casos. Ao apresentar sintomas, especialmente em crianças, é crucial levá-las às unidades de atendimento o mais rápido possível. Caso necessário, os casos podem ser encaminhados para as UPAs, todas devidamente preparadas para receber esses pacientes inicialmente", explica o Chefe de Gabinete de Combate às Doenças Infectocontagiosas da Sesau, o infectologista Dr. Renee Oliveira.

Dr. Renee Oliveira enfatiza que, embora a erradicação da meningite bacteriana não seja possível, é viável controlar a doença por meio de orientações à população. Equipes de saúde, incluindo médicos e enfermeiros, devem permanecer atentas à identificação dos sintomas e iniciar o tratamento imediatamente.

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