Alagoas

Ciência

Projeto de extensão da Ufal construirá acampamento para órfãos no Malawi

Acampamento será construído nas margens do Lago Malawi e contará com quartos, refeitório, sala de conferências e espaços de lazer

Por Redação com Assessoria 22/12/2023 14h02
Projeto de extensão da Ufal construirá acampamento para órfãos no Malawi

Projeto de extensão da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) foi aprovado pela equipe de engenheiros do Malawi para a construção de um acampamento destinado a órfãos na região. A iniciativa, liderada pela professora Elisabeth Duarte Gonçalves, coordenadora da equipe, teve origem em um convite de um grupo cristão nos Estados Unidos envolvido em missões de caridade conhecido como Kindness Acts (@ka2035malawi).

"Essa semana eu recebi a notícia que o projeto foi aprovado pela equipe de engenheiros do Malawi e já vai ser iniciada a construção. Em forma de agradecimento, o nome da Universidade e dos alunos vai ser colocada em uma placa no acampamento. Nossa universidade vai estar lá no Malawi", comemora a professora Elisabeth.

O acampamento, situado às margens do Lago Malawi, contará com quartos, refeitório, sala de conferências e espaços de lazer. O trabalho de concepção e planejamento durou três meses, envolvendo a colaboração de três professores e cinco estudantes.

A parceria com o grupo americano resultou em um projeto que atende às demandas locais, incorporando doações, como janelas, e adotando um sistema construtivo em estrutura metálica para facilitar a obtenção de doações. O processo, conduzido sem parceria com órgãos públicos, dependeu inteiramente de doações, e as reuniões entre os grupos da Ufal e da Kindness Acts aconteciam tanto presencialmente no Campus Arapiraca quanto online.

Elisabeth destaca os desafios de realizar um trabalho em curto prazo e superar grandes diferenças culturais. "Foi um exercício muito interessante porque foi onde a gente pôde praticar o inglês com os alunos. Eles tiveram que fazer um projeto com as medidas americanas, que eles não usam o sistema métrico. Então foi um exercício que a gente teve que se adaptar em várias questões, não só nas questões de projeto, de entender a cultura local, mas da língua", explica.

A professora compartilha a vontade da equipe de ver o projeto concretizado: "É um sonho difícil de ser realizado, mas eu acho que está no coração de todo mundo, porque apesar de ter sido num tempo curto, foi um tempo que a gente teve que se dedicar muito a entender o lugar, entender o projeto, a entender uma outra cultura e a última notícia que a gente soube do projeto é que ele já está em processo de construção e que encheu a gente de muita gratidão e muita emoção também."

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