Câmeras de segurança da residência do presidente do CSA, Omar Coelho, devem ajudar na identificação dos torcedores de uma organizada do clube que picharam o muro da residência de Coelho, em Maceió, com frases homofóbicas e gordofóbicas, além de ameaças a ele e familiares do dirigente.

A expectativa é do delegado Robervaldo Davino, titular do 6º Distrito Policial, na capital, onde o presidente do Azulão registrou boletim de ocorrência na última terça-feira (2), um dia depois das agressões.

“O Boletim de Ocorrência foi registrado e aguardamos que o Omar Coelho retorne à delegacia com mais informações para abertura do inquérito policial que vai apurar responsabilidades nesse caso porque, claramente, houve crime. Ele tem câmeras de segurança em casa e isso vai ajudar”, declarou Robervaldo Davino à imprensa.

Omar Coelho, também à imprensa, comentou o caso de agressões.

“Não podemos admitir que as divergências do ponto de vista do trabalho feito pelo clube descambem para esse tipo de violência. Eu e minha família fomos agredidos e ameaçados, e, por isso, vou às últimas consequências contra os que cometeram os crimes”, declarou Coelho.

Protestos conta má fase do time

Antes de atacarem a casa de Omar Coelho, os torcedores tentaram invadir a sede da AABB, em Ipioca, onde o time do CSA treinava. Por cima da cerca que os separava do gramado, os torcedores atiraram rojões em direção ao grupo de jogadores, sendo necessária a intervenção da Polícia Militar e de seguranças contratados pelo clube para detê-los.

Os torcedores estão insatisfeitos contra a má fase do time dentro de campo no Brasileiro da Série B. Com 20 pontos, o time do técnico Alberto Valentim está na zona de rebaixamento, no 17º lugar.