Alagoas
Custo com furto de cabo em Maceió ultrapassa R$ 400 mil
Crime breca avanção da iluminação pública na capital alagoana
O crime de furto de cabos de fios de cobre e alumínio tem alcançado marcas alarmantes e prejudicado, cada vez mais, a iluminação pública da capital alagoana. Neste ano, o custo com a reposição de cabos já ultrapassa os R$ 400 mil, sendo superior também a todo o ano de 2021, quando foram empregados R$ 300 mil para este fim.
Nos últimos 40 dias, foram registrados furtos de fios nos bairros Cruz das Almas, Farol, Pontal da Barra, Trapiche da Barra e Jacarecica, totalizando cerca de 2.000 metros de cabos subtraídos de forma criminosa. O resultado desse crime são ruas, praças e quadras às escuras, o que contribui para insegurança da população e dificulta o fortalecimento do convívio social nas comunidades.
João Folha, que é titular da Superintendência Municipal de Iluminação Pública (Sima), ressalta que o aumento de furtos dos últimos dias demonstra uma profissionalização da prática criminosa. "Os furtos são cada vez mais frequentes e ousados, isto é, maiores. Para se ter ideia, só em Cruz das Almas, na região da orla, foram registrados quatro furtos nesses últimos 40 dias. Os criminosos também chegaram a furtar, por duas vezes, cabos de uma subestação de energia elétrica instalada no bairro de Jaraguá", afirmou.

Técnicos da Sima trabalham para repor cabos de fios furtados em Maceió - Foto Ascom/Simas
O superintendente lembra, ainda, que os prejuízos dos furtos não se resumem ao rombo nos cofres públicos municipais.
"Existe um prejuízo para a Prefeitura de Maceió, mas a população é a principal prejudicada nesse processo. Primeiro, quando voltamos para repor cabos furtados, deslocamos equipes e recursos que poderiam estar sendo utilizados para avançar com serviços em outras áreas. Segundo ponto, e certamente o mais grave, é que esses cabos são instalados por profissionais capacitados e em distância segura do solo para evitar acidentes, mas todas as vezes que a estrutura é corrompida, a área pode oferecer risco de acidentes, a exemplo dos muitos postes que encontramos passando corrente elétrica depois que a estrutura é modificada por esses criminosos", alertou.
A Sima tem registrado Boletins de Ocorrência na Polícia Civil (PC) para que os casos sejam investigados. A população também pode contribuir para o combate da prática denunciando no 181, o Disque Denúncia. Outro meio de denúncia é o Disque Luz, da Sima, no 0800 779 2000, com ligação gratuita, ou pelo WhatsApp (11) 99694-2431.
*Com Assessoria
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