Alagoas
Maceió supera própria meta e entrega 12% dos imóveis a pessoas com deficiência
Número supera bem mais os 3% que preconiza Estatuto da categoria 10% de Lei Municipal
O município de Maceió tem superado a própria meta e garantido mais dignidade às pessoas com deficiência. O percentual de unidades habitacionais entregues pela gestão do prefeito JHC e que foram destinadas a este público chega a 12%, bem acima do que preconiza o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que é 3%, e dos 10% previstos na Lei Municipal 5.168/2001.
As duas regras estabelecem que as pessoas com deficiência têm prioridade na aquisição de imóveis nos programas habitacionais públicos ou subsidiados. Até agora, as unidades concluídas e as que estão sendo construídas fazem parte do Programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal, com a contrapartida da prefeitura.
Para o prefeito JHC, Maceió está se tornando uma cidade mais inclusiva, permitindo que esta população tenha acesso a direitos e garantias estabelecidas em lei.
“Um dado bastante importante é que 12% dessas unidades estão indo para pessoas com deficiência, e Maceió se torna cada vez mais inclusiva. O que preconiza a legislação federal é de 3% e nós estamos indo além, fazendo a inclusão das pessoas com deficiência e idosos”, argumenta o prefeito de Maceió.
Dados da Secretaria-Adjunta de Habitação de Maceió apontam que 172 pessoas com deficiência foram contempladas com um imóvel nos residenciais entregues pelo município, a maioria no Oiticica 1 (foram 86 moradores com este perfil), representando 15,8% do total. Os demais ganharam a casa Oiticica 2 (47 pessoas) e 39 no Alamedas Pontal, alcançando uma média de 12%.
Mãe solteira de duas crianças pequenas, sendo uma delas com hidrocefalia atrelada à microcefalia, a dona de casa Taynara Nobre foi contemplada com um imóvel no recém-inaugurado residencial Alamedas Pontal, no Benedito Bentes. Ela recebeu as chaves e aguarda ansiosa pelo momento em que poderá se mudar para a tão sonhada casa própria, totalmente adaptada para as condições da filha.
“A emoção é muito grande. Estou muito feliz e só tenho a agradecer a Deus. Vou sair do aluguel, economizar o meu dinheiro e posso até investir em algo melhor para a minha filha. Espero que outras mães de crianças com algum tipo de deficiência também recebam a casa própria e, com isso, melhorem a qualidade de vida delas e dos filhos”, comemora a futura moradora.
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